domingo, 20 de dezembro de 2020

Amadurecer na Gestalt-terapia

Na Gestalt-terapia, encontramos a ideia de que durante o processo de desenvolvimento do ser humano vamos deixando de ser tão dependentes dos cuidados alheios e, ao longo do processo de maturação, vamos renunciando a necessidade de apoio externo para a construção, cada vez maior, de um auto apoio.

Fritz Perls, psiquiatra e psicoterapeuta alemão que, junto com sua esposa Laura Perls, desenvolveu o que hoje chamamos de Gestalt-terapia, descreve o processo de amadurecimento traçando um paralelo com a ideia de que amadurecer é estar "pronto para algo”, assim como as frutas e os animais. Ele diz que aprender a se cuidar é parte desse processo e que, quando isto não ocorre naturalmente, podemos pensar que há uma falha no processo de desenvolvimento, uma desordem de crescimento, a qual ele nomeia de neurose.

Desse modo, o processo de ser cuidado evolui para um aprendizado do autocuidado. Quanto mais se amadurece, menos a pessoa depende do cuidado alheio, pois cada vez mais é capaz de cuidar de si mesma e de construir referenciais próprios de suporte.

A Gestalt-terapia auxilia nesse processo de amadurecimento, trabalhando as neuroses presentes no sujeito e promovendo a construção da autonomia e da libertação de relações de extrema dependência.

sábado, 12 de dezembro de 2020

Você sabe o que é o “aqui e agora”?

A Gestalt-terapia enfatiza muito o conceito do aqui e agora, que nada mais é que o momento presente. Tudo que acontece é no agora, já que o passado não existe mais e o futuro ainda não é.

O aqui (espaço) e o agora (tempo) são conceitos básicos vindos da filosofia oriental. Fritz Perls dizia que estar no aqui e agora é unir a nossa atenção e a nossa consciência”.

O cantor e compositor Gilberto Gil, apesar de (muito provavelmente) não conhecer a Gestalt-terapia nem ter noção da potência desse conceito, nos presenteou com essa canção lindíssima chamada “Aqui Agora”, vale a pena escutar.

arte: @colla.art

Aqui Agora
(Gilberto Gil)

“Aqui onde indefinido
Agora que é quase quando
Quando ser leve ou pesado
Deixa de fazer sentido
Aqui de onde o olho mira
Agora que ouvido escuta
O tempo que a voz não fala
Mas que o coração tributa
O melhor lugar do mundo é aqui
E agora”

Gostou do trecho?
Ouça a música completa aqui.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Sobre os dias nada-incríveis

Alguns dias de nossas vidas são chamados de “nada-incríveis”. São dias que a gente esquece das alegrias que a vida nos trouxe, das superações dos momentos de crise que já enfrentamos, do quão avançados estamos nessa jornada linda e doida que é a vida. Tem dia que a gente esquece daquilo que somos feitos, da potência que edifica e sustenta cada parte do nosso corpo, e quando menos percebemos lá estamos nós, já esquecendo do nosso valor outra vez.

Sempre pensei que para ter uma boa saúde mental não devemos exterminar os dias ruins de nossas vidas. Dias ruins vão existir, você aceitando isso ou não, e sem eles a gente sequer saberia que gosto a felicidade tem. Resiliência é um exercício diário e tá tudo bem a gente ser vulnerável de vez em quando. É claro, esse de vez em quando não são quatro-dias-por-semana, mas é importante poder desaguar e botar pra fora aquilo tudo que machuca, se recompor e sorrir novamente quando estiver pronto.
Urubici (SC)

Se não tem como fugir desses dias nada-incríveis, que a gente possa enfrentá-los da melhor maneira possível, acolhendo as emoções que deles surgem com calma, serenidade e com a confiança de que eles, assim como todos os outros dias nada-incríveis, vão passar. Enquanto isso não acontece, sejamos gentis com a gente mesmo. Esta foto representa pra mim meu melhor ato de gentileza comigo, pois mesmo sendo um desses dias nada-incríveis, permiti me conectar com coisas boas e viver minha emoção de maneira confortável e acolhedora, com uma bebida quentinha e essa vista inspiradora.

O que você faz pra você mesmo quando precisa ser mais gentil consigo?

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

27 de agosto - Dia do psicólogo

“Pois fica decretado a partir de hoje, que terapeuta é gente também. Sofre, chora, ama e sente e, às vezes, precisa falar. O olhar atento, o ouvido aberto, escutando a tristeza do outro, quando às vezes a tristeza maior está dentro do seu peito. Quanto a mim, fico triste, fico alegre, e sinto raiva também. Sou de carne e sou de osso e quero que você saiba isto de mim. E agora, que já sabes que sou gente, quer falar de você pra mim?”
Clara Feldman

Feliz dia a todos cuidadores de gente como a gente.
Feliz dia do psicólogo! ❤️

Manuella Bahls
Psicóloga clínica - CRP 12/14894

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Um recado de Laura e Fritz Perls pra você

Fritz Perls e Laura Perls
Laura e Fritz Perls, o casal mais querido da Gestalt, estão passando no seu feed para te lembrar que esperar que o mundo o trate bem porque você é uma boa pessoa é o mesmo que esperar que um touro não o ataque porque você é vegetariano.

A responsabilidade suprema de cuidar de você, respeitá-lo e valorizá-lo por quem você é, não está lá fora: não são os seus colegas de trabalho, nem a sociedade e nem a sua família. Na realidade, é você que deve se amar se cuidar. Não entender isso é uma fonte inesgotável de sofrimento.

Costura criativa: @santasardaatelie

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Filósofos e a pandemia (alerta de humor)

Einstein, o cara que me ferrou nas aulas de física só porque uma maçã caiu em sua cabeça, dizia que o traço característico da existência é a impermanência. O Heráclito, um senhorzinho “enfezado” que nasceu um pouco antes dele, também já apresentava esse mesmo pensamento quando dizia que tudo flui, nada permanece.

Eu sei, os dias têm sido difíceis. Mas veja, há 2.500 anos (pelo menos!) a gente tem recebido evidências, de caras com bem mais moral que a gente inclusive, de que todas as coisas na vida passam. Não teria motivos para agora ser diferente. Ainda não sabemos exatamente quando o isolamento vai terminar e nem como vamos encontrar o mundo depois que a gente puder sair de casa com tranquilidade, mas sabemos que tudo isso, uma hora, vai passar. Até lá, o que a gente precisa fazer é se concentrar em ficar bem para quando esse dia chegar.

Eu espero que você esteja bem.
Mas se por acaso não estiver, lembra: vai passar.

Ps: Já fui avisada que a maçã caiu na cabeça do Newton e não do Einstein, mas desisti de arrumar o texto porque não consegui abreviar a teoria da relatividade. Agora vocês já estão avisados também. Ainda bem que sou psicóloga! 😄

Manuella Bahls
Psicóloga clínica - CRP 12/14894
Atendimento juvenil, adulto e casais
Trindade e Centro de Florianópolis
Telefone: (48) 99919-6930

quarta-feira, 6 de maio de 2020

O poder do acolhimento

Existe uma potência quase mágica em ser acolhido e sentir que o outro enxerga a sua dor. Perceber que alguém legitima seu direito de sofrer, entender que não está louco, que sua angústia também tem lugar, pode trazer alívio e ser bastante transformador.

Por outro lado, ouvir alguém lhe chamar de frágil ou sensível demais, dizer está fazendo tempestade em copo d’água e quer chamar atenção, pode trazer sensações exatamente opostas. O sofrimento, que antes era pontual, agora aumenta, e o que antes poderia ser administrável, agora se torna devastador.

Se tem alguém em sofrimento perto de você, não faça essa dor piorar. Lembre-se que, em algum momento da sua vida, você também ocupará o lugar de quem sofre.

Se é você quem sofre, saiba que tem gente que pode te acolher sem invalidar sua dor. Não aceite comentários tóxicos sobre seu momento, ainda que venham de pessoas próximas. Só você sabe o que realmente sente, não permita que outra pessoa desautorize suas emoções.

Não sofra em silêncio: procure ajuda!

domingo, 3 de maio de 2020

A utilidade das preocupações

Administrar as preocupações, sem obedecê-las
Você possivelmente é mais paradoxal do que imagina quando o assunto é preocupação. Se por um lado você sabe que as suas preocupações estão desgastando as relações e arruinando suas chances de aproveitar a vida, por outro, você acredita (ainda que de forma inconsciente) que as elas podem lhe ajudar a resolver problemas.

Nossas preocupações têm passagem livre em nossa mente, e aparecem e desaparecem quando querem. E vai ser assim sempre, não tem jeito. Nosso desafio é conseguir administrá-las, sem obedecê-las. Ainda que elas apareçam, não precisamos fazer disso um problema, nem mesmo lutar contra, só precisamos nos afastar.

Se você sofre de ansiedade e não consegue deixar de se preocupar com situações futuras que estão além do seu controle, essa técnica pode ser útil pra você. Escreva em uma lista as vantagens de se preocupar com algo (por exemplo “preocupação me ajuda a compreender as coisas” ou “se eu não me preocupo, eu não faço nada”). Ver as vantagens das preocupações por escrito podem alterar a forma como você se sente em relação a elas. Elas podem até parecer meio bobas, o que é uma coisa boa.

Fazer uma lista com os prós e contras em se ter preocupações pode ser útil. Escreva todas as vantagens sobre a preocupação que puder lembrar (por exemplo “preocupação me ajuda a compreender as coisas” ou “se eu não me preocupo, eu não faço nada”). Ver as vantagens das preocupações por escrito podem alterar a forma como você se sente em relação a elas. Elas podem até parecer meio bobas, o que é uma coisa boa. Em sequência, faça outra lista dos incômodos e pesos que as preocupações podem trazer à sua vida. Não será difícil pensar neles se você for honesto consigo. Ao terminar as duas listas, observe-as e pense se consegue encontrar motivações suficientes para deixar de se preocupar.


Construindo a sua motivação


Para ficar mais clara a proposta deste exercício, vou dar um exemplo. Certa vez, uma paciente me disse que precisava se preocupar em ser uma boa mãe para garantir que nada de mal pudesse acontecer com seus filhos. Ela também acreditava que, se preocupando com sua capacidade de fazer suas tarefas em seu emprego e prevendo todas as coisas que poderiam dar errado, ela poderia impedir que coisas ruins acontecessem. Nosso trabalho foi questionar se o fato de preocupar-se com as coisas poderia realmente ser a melhor estratégia a ser adotada.

Sugeri que ela fizesse uma lista do que poderia fazer. Por exemplo, ela poderia se certificar de que alguém levasse seus filhos ao colégio, mas embora isso não garantisse, com certeza absoluta, que alguma emergência poderia acontecer. Por isso, a alternativa que ela tinha era se preocupar com coisas que ela não podia controlar ou desistir do controle e da certeza de como eles estariam. Sugeri então que ela elaborasse uma lista com as coisas que deveriam ser feitas para diminuir a probabilidade do cenário que ela tinha medo. Em um dos itens da lista, ela definiu que passaria seu telefone para a pessoa que acompanhasse as crianças ao colégio. Isso não garantiria a total segurança delas, mas diminuiria a necessidade da preocupação em si, pois sabendo que se algo acontecesse ela seria avisada, a preocupação se tornaria inútil. Preocupar-se em fazer as coisas é diferente de fazer as coisas de fato. Se fizermos as coisas que são possíveis, teremos menos com o que nos preocupar. 

Preocupação é diferente de ação
Lembro-me de ter passado por experiência parecida recentemente. Eu havia aceito o convite para escrever um artigo para a clínica em que trabalho. Percebi que eu estava procrastinando a entrega do artigo e, então, me preocupando com o prazo. No dia seguinte, recebi uma mensagem da responsável: “Manuella, você já terminou o artigo?”. Fiquei muito preocupada com isso. Foi então que decidi fazer duas listas, uma com as coisas que eu tinha que fazer naquele dia e outra com as coisas que de fato eu poderia fazer naquele dia. Decidi então fazer o esqueleto do artigo e comecei  a me sentir melhor, e aos poucos, minha motivação para escrevê-lo também foi aumentando – até que terminei. Percebi que não foi a minha preocupação que havia me motivado, mas sim a ação. É muito importante que tenhamos isso em mente: a ação é diferente de preocupação. Você não deve se preocupe, porque isso não é eficiente e nem contribui com nada. O que você deve é agir!


Reavaliando suas preocupações


No primeiro momento, você poderá achar difícil fazer isso. Essa impressão surge porque você está focado na meta errada. Muitas pessoas dizem: “Preciso me livrar das preocupações”. É de se esperar que elas estejam sendo pessimistas, pois livrar-se totalmente das preocupações é uma tarefa impossível. Você não vai conseguir acabar com todas elas da sua vida, e se esse for o seu objetivo, certamente você irá fracassar. O objetivo não é eliminá-las, mas continuar funcionando apesar delas.

As nossas preocupações têm passagem livre em nossa mente, elas aparecem e desaparecem quando querem. E vai ser assim sempre, não tem jeito. Nosso desafio é conseguir administrá-las, sem obedecê-las. Ainda que as preocupações apareçam, não precisamos fazer disso um problema nem mesmo lutar contra elas, só precisamos nos afastar.

Agora que você sabe como reavaliar suas preocupações, vamos praticar? Ao lado coloquei um modelo que pode ajudá-lo na montagem das listas - embora você não precise se prender a este material para realizar a atividade. Bom trabalho! 💪



quinta-feira, 26 de março de 2020

Terapia on-line em tempos de pandemia

Coronavírus (Covid-19)
Diante desta chuva de informações sobre o novo coronavírus, o Covid-19, um clima de tensão por causa do isolamento - voluntário ou não - tem afetado a saúde mental de muitas pessoas. Prova disso é a quantidade de buscas por conteúdos na internet sobre ansiedade, pânico e informações sobre remédios como fluoxetina, clonazepan, rivotril, entre outros. 

A tecnologia tem mudado a forma como as pessoas se relacionam. Rotinas cada vez mais agitadas ou até situações que nos escapam do controle (como essa situação de pandemia que estamos enfrentando) prejudicam a realização dos atendimentos presenciais e exigem que profissionais e serviços se adequem a um novo formato de atendimento. Pensando nisso, Conselho Federal de Psicologia (CFP) liberou que as consultas psicológicas de quem procura atendimento sejam feitas on-line. A terapia online é uma prática relativamente nova, onde um psicólogo realiza consultas, aconselhamento e orientação psicológica através da internet. Nos últimos dias, tem sido muito mais procurada como uma opção de atendimento pois ela não favorece a propagação do vírus, e o paciente não precisa interromper o atendimentos no momento em que mais precisa, visto que o isolamento pode agravar muitos casos. 

Terapia on-line: atendimento prático e acessível
O atendimento pode ocorrer em tempo real, como em conversas por vídeo conferência, telefônicas e salas de bate-papo, ou em um formato assíncrono (com atraso de tempo), através de mensagens ou trocas de e-mails. Independente da forma de condução, a lógica dos atendimentos é a mesma da terapia presencial. Para garantir o sigilo, são utilizados programas ou aplicativos com criptação de dados, dentre os mais comuns temos o Whatsapp, Skype e Hangouts, muito utilizados devido à sua popularidade. 

Existem muitas vantagens na terapia online. Uma delas é a comodidade, pois o paciente não precisa se deslocar até o consultório. Isso facilita inclusive o atendimento de pessoas que vivem ou trabalham em outros países, cujo idioma é um problema de comunicação, ou pessoas de cidades pequenas, interioranas ou rurais, com baixa oferta de psicólogos. Essa forma de atendimento também acaba sendo vantajosa para pessoas tímidas que prefiram interagir por meio da internet do que presencialmente, bem como pessoas com dificuldade de locomoção, acamadas, idosos ou doentes. 


E você, ainda tem dúvidas?
Entre em contato e vamos conversar!


Manuella Bahls
Psicóloga clínica - CRP 12/14894
Atendimento juvenil, adulto e casais
Trindade e Centro de Florianópolis
Telefone: (48) 99919-6930

segunda-feira, 23 de março de 2020

MEDO: Um sistema de alarme

O medo é como um sistema de alarme que
nos alerta sobre as possíveis situações de risco
O medo funciona em nosso corpo como um eficiente sinal de alarme, cuja principal função é nos alertar sobre determinada situação de risco e nos possibilitar enfrentá-la da melhor maneira possível. O problema é que esse sinal de alarme, por vezes, não está calibrado de forma adequada. Quando isso acontece, o medo que antes era saudável e contribuía para nossa auto preservação, acaba se tornando um medo patológico, atrapalhando o processo de enfrentamento da situação.

Mas afinal, o que é um medo "saudável"? Entendemos como um medo saudável aquele alarme que é  eficientemente calibrado, tanto em sua ativação como em sua regulação ou normalização. No momento da ativação, o alarme do medo dispara somente se houver um perigo real. Ele não é acionado diante de situações menos perigosas, ou mesmo da lembrança de alguma situação de risco, pois o alarme leva em consideração apenas o contexto real ao qual o sujeito está submetido.

Para facilitar a compreensão, imagine o seguinte: se você estiver a quatro metros de um tigre no meio de uma floresta, você terá medo. Faz sentido você sentir medo, pois essa situação evidentemente lhe colocará em situação de risco real. Agora, vamos supor que ele esteja preso em uma jaula. O medo já é bem menor, não é mesmo? Desta forma, entendemos que um medo saudável tem uma intensidade proporcional ao risco real, permitindo agir de uma maneira adaptada à situação.

Não temos culpa pelos nossos medos patológicos - aqueles grandes, desproporcionais e excessivos - como também não temos culpa de sermos alérgicos, asmáticos ou diabéticos. Não escolhemos voluntariamente sentir medo, e menos ainda sentir muito medo. Mas apesar de não conseguimos ter controle sobre a vinda dele, é possível administrá-lo.

Não é ruim sentir medo. Aprenda a ouvi-los, pois eles são um valioso sistema de alarme diante os perigos da vida. O que não podemos é nos render sempre a eles, pois às vezes, esse sistema fica desregulado. Perceba se seus medos são reais, se são crenças que racionalmente têm pouca probabilidade de acontecer ou até mesmo nenhuma. Conheça seus medos, cumprimente-os, olhe-os de frente. Decidir entender o próprio medo é o primeiro passo para conseguir lidar melhor com ele.

Enfrentar os medos é a melhor maneira de aprender a administrá-los

segunda-feira, 16 de março de 2020

CORONAVÍRUS

Sobre os atendimentos presenciais


Nos últimos dias temos vivido uma situação de ameaça à nossa saúde e de pessoas queridxs. É natural que sintamos medo, que fiquemos assustados e que quadros ansiosos e fóbicos se manifestem ou agravem neste momento.

Pensando nisso, de acordo com as orientações do CFP (Conselho Federal de Psicologia), todas as sessões de psicoterapia se mantém CONFIRMADAS até segunda ordem. Entretanto, teremos de tomar alguns cuidados especiais em nome da segurança de todxs:

  • Ao chegar, lave suas mãos e/ou use o álcool em gel disponível na recepção
  • Nos cumprimentaremos SEM abraço, beijo ou aperto de mão, a fim de evitar contato
  • Tentaremos manter as janelas abertas para garantir a melhor circulação de ar

Se você apresentar algum sintoma, ou até mesmo se sentir mais segurx, solicite com antecedência o atendimento on-line. Tal modalidade é autorizada pelo CFP, e já tenho licença para atuação. PS: você pode confirmar minha inscrição ou de qualquer outrx profissional com habilitação para essa modalidade buscando pelo nome completo no site https://e-psi.cfp.org.br/.

É isso, pessoal. Estamos passando por um momento difícil, e não dá pra colocar em risco a saúde de outras pessoas em nome do nosso bem estar. Se cada um fizer a sua parte, logo logo essa fase termina (como tantas outras em nossas vidas) e tudo volta ao seu estado habitual.

Cuidemos uns dos outros!

Com carinho,
Psicóloga Manuella Bahls
CRP 12/14894