terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Quais amanhãs queremos?

Museu do Amanhã (RJ)
"Que Amanhãs queremos construir? Amanhã é hoje. Hoje é o lugar da ação". Me deparei com essa mensagem incrita num grande globo de led, projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, em uma visita ao Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Saí de lá pensativa, sensibilizada com a provocação.

Quando refletimos sobre passado, presente e futuro, percebemos como os seres humanos são parecidos uns com os outros - ora em apoio, ora em batalha. Se considerarmos a justificativa de que o ideal é que nos conectemos por aquilo que temos coletivamente, por que não lutamos pela construção de uma sociedade melhor e mais justa? Por que não procuramos viver em harmonia, num espaço onde possamos cuidar uns dos outros com segurança e dignidade? Investir em algo que nos que nos faça sentir inteiros e nos dê alguma certeza de que viver ainda pode valer a pena?

O futuro está em nossas mãos. Mais que uma noção de tempo, o amanhã é uma construção, e que começa no agora. Como sociedade, nosso maior desafio será pensar em novos caminhos para navegarmos entre aquilo que somos e aquilo que podemos vir a ser. É responsabilidade de cada um explorar as mudanças do momento em que estamos vivendo e dos possíveis rumos para a construção do amanhã que queremos.

Não esqueçam, o amanhã é hoje.
E hoje é o lugar da ação!